Plano de Aula: Criar sons com garrafas plásticas e tampinhas.
Plano de Aula: Criar sons com garrafas plásticas e tampinhas
Tema:
Criar sons com garrafas plásticas e tampinhas é uma atividade lúdica e educativa que permite às crianças explorar o universo sonoro de maneira divertida e criativa. Através dessa proposta, os pequenos poderão desenvolver habilidades motoras, auditivas e cognitivas, além de estimular a imaginação e a criatividade ao manipularem diferentes objetos e materiais.
Etapa:
Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)
Habilidade BNCC:
As habilidades da BNCC que serão trabalhadas neste plano de aula incluem: (EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar diversos ritmos de música; (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação, explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais; (EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.
Objetivo geral:
Proporcionar às crianças a oportunidade de explorar e criar sons utilizando garrafas plásticas e tampinhas, desenvolvendo a percepção auditiva e a coordenação motora.
Objetivos específicos:
- Estimular a criatividade e a imaginação ao criar sons com diferentes materiais;
- Desenvolver a coordenação motora fina através da manipulação de garrafas e tampinhas;
- Promover a socialização e o trabalho em grupo durante as atividades;
- Incentivar a percepção auditiva ao identificar e diferenciar os sons produzidos;
- Explorar ritmos e melodias utilizando os sons criados.
Duração aproximada:
50 minutos
Recursos didáticos:
- Garrafas plásticas de diferentes tamanhos;
- Tampinhas de garrafa;
- Materiais para encher as garrafas (grãos, arroz, feijão, areia, etc.);
- Cola, tesoura e fita adesiva;
- Caixas de papelão para armazenar os materiais;
- Um rádio ou caixa de som para tocar músicas.
Metodologia:
A atividade será iniciada com uma roda de conversa, onde o educador apresentará os materiais que serão utilizados e explicará como cada um pode produzir sons diferentes. As crianças serão incentivadas a tocar e explorar as garrafas e tampinhas, permitindo que elas descubram as possibilidades sonoras de cada objeto. O educador poderá fazer perguntas como: “O que acontece se colocarmos arroz dentro da garrafa?” ou “Que som a tampinha faz quando batemos nela?”.
Após a exploração inicial, as crianças serão divididas em pequenos grupos e receberão garrafas e tampinhas para criar seus próprios instrumentos. O educador deverá circular entre os grupos, auxiliando e estimulando a criatividade dos pequenos. É importante que as crianças se sintam livres para experimentar e criar sons, sem medo de errar.
Em seguida, cada grupo será convidado a apresentar seu instrumento sonoro para os demais, criando uma pequena “orquestra” de sons. O educador pode sugerir que as crianças toquem seus instrumentos ao ritmo de uma música que esteja tocando, promovendo a integração entre som e movimento. Essa atividade não apenas desenvolve a percepção musical, mas também fortalece a confiança e a autoestima das crianças ao se apresentarem para os colegas.
Por fim, a atividade será encerrada com uma reflexão sobre os sons que foram criados. O educador pode perguntar às crianças quais sons elas mais gostaram e por quê, promovendo uma discussão que estimule a expressão verbal e a escuta ativa.
Atividades:
- Exploração Sonora: As crianças exploram as garrafas e tampinhas, produzindo sons e identificando as diferenças entre eles.
- Criação de Instrumentos: Em grupos, as crianças criam seus próprios instrumentos utilizando garrafas plásticas e tampinhas, experimentando com diferentes materiais para produzir sons variados.
- Apresentação Musical: Cada grupo apresenta seu instrumento e toca uma música, promovendo a interação e a socialização.
- Roda de Conversa: Reflexão sobre os sons criados e a experiência vivida, incentivando a expressão verbal e a escuta.
- Brincadeira de Rítmica: As crianças seguem o ritmo de uma música utilizando seus instrumentos, desenvolvendo a coordenação motora e o senso de ritmo.
Avaliação:
A avaliação será feita de forma contínua e observacional, levando em consideração a participação das crianças nas atividades, a criatividade demonstrada na criação dos sons e a capacidade de trabalhar em grupo. O educador poderá anotar suas observações e feedbacks durante as atividades, garantindo que cada criança tenha a oportunidade de se expressar e participar ativamente.
Dicas:
Para enriquecer o plano, o educador pode trazer diferentes estilos musicais para a atividade, permitindo que as crianças experimentem criar sons que se encaixem em ritmos variados. Além disso, é interessante incentivar as crianças a trazerem de casa outros materiais que possam ser utilizados para criar sons, ampliando a diversidade de instrumentos sonoros. A utilização de músicas conhecidas e populares pode facilitar a identificação das crianças com a atividade e tornar o momento ainda mais divertido.
10 Sugestões lúdicas sobre este tema:
- Caça aos Sons: Criar uma atividade onde as crianças devem encontrar objetos na sala que produzem sons.
- História Musical: Contar uma história enquanto as crianças acompanham com os sons que criaram.
- Desfile Sonoro: Fazer um desfile onde cada criança toca seu instrumento ao caminhar.
- Jogo de Imitação: Um jogo onde as crianças imitam os sons que o educador faz com os instrumentos.
- Ritmo e Movimento: Integrar a dança à música, onde as crianças se movem ao ritmo dos sons que criaram.
- Construção de um Mural Sonoro: Criar um mural com fotos dos instrumentos e os sons que eles produzem.
- Experiência Sensorial: Explorar os sons em diferentes ambientes da escola, como o pátio ou a sala de música.
- Canções de Ninar: Criar sons suaves para acompanhar canções de ninar, promovendo um momento de calma.
- Teatro de Som: Criar pequenas cenas onde os sons dos instrumentos ajudam a contar a história.
- Exploração ao Ar Livre: Levar as crianças para fora e explorar sons da natureza, como pássaros e vento.
