Plano de Aula: Área (Ensino Fundamental 2) – 7º Ano

O plano de aula a seguir está centrado no tema de Área, abordando aspectos práticos e teóricos que envolvem essa importante conceito matemático no 7º ano do Ensino Fundamental. Com um total de 50 minutos para a sua realização, este plano visa promover um aprendizado significativo e contextualizado, permitindo que os alunos desenvolvam habilidades essenciais na resolução de problemas e na aplicação dos conteúdos trabalhados.

O foco do plano é trabalhar com as fórmulas de cálculo de área de figuras geométricas como quadrados, retângulos e triângulos, promovendo um entendimento mais sólido sobre o conceito de medidas e cálculos que são fundamentais na Matemática. Através de atividades práticas e exercícios, espera-se que os alunos consigam relacionar a teoria com o cotidiano, desenvolvendo habilidades que são aplicáveis em diversos contextos.

Tema: Área
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 2
Sub-etapa: 7º Ano
Faixa Etária: 12 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

O objetivo geral deste plano de aula é proporcionar aos alunos do 7º ano um entendimento profundo sobre o cálculo de área de diferentes figuras geométricas, desenvolvendo habilidades de resolução de problemas matemáticos e aplicando esses conceitos em situações do dia a dia.

Objetivos Específicos:

1. Identificar e compreender as fórmulas para calcular a área de quadrados, retângulos e triângulos.
2. Resolver problemas que envolvem o cálculo de área em diversas situações práticas.
3. Estimular o raciocínio lógico e a criatividade ao aplicar os conhecimentos adquiridos em atividades de grupo.
4. Promover a interatividade entre os alunos, incentivando a troca de ideias e soluções durante as atividades propostas.

Habilidades BNCC:

Para este plano de aula em Matemática, as habilidades da BNCC a serem trabalhadas são:
– (EF07MA31) Estabelecer expressões de cálculo de área de triângulos e de quadriláteros.
– (EF07MA32) Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida de área de figuras planas que podem ser decompostas por quadrados, retângulos e/ou triângulos, utilizando a equivalência entre áreas.

Materiais Necessários:

– Quadro branco e marcadores
– Réguas e Compassos
– Folhas de papel em branco
– Lápis e borracha
– Calculadora
– Figuras geométricas impressas ou desenhadas (quadrados, retângulos, triângulos)
– Atividades impressas com exercícios de cálculo de área

Situações Problema:

1. Calcular a área de uma sala de aula retangular que mede 5 metros de largura e 7 metros de comprimento.
2. Determinar a área de um quadrado cujo lado mede 4 metros.
3. Encontrar a área de um triângulo que possui uma base de 6 metros e uma altura de 3 metros.

Contextualização:

O conceito de área é fundamental em diversas áreas do conhecimento e em situações cotidianas. Por exemplo, ao pintar uma parede, precisamos calcular quanta tinta utilizar; ao jardiná-la, precisamos saber quanto de grama ou plantas comprar. Assim, trabalhar a área de figuras geométricas propõe um aprendizado que se relaciona diretamente com a vida real dos alunos, tornando a matemática uma ferramenta útil e prática.

Desenvolvimento:

O desenvolvimento da aula será dividido em três partes principais: introdução, prática e fechamento.

– Introdução (15 minutos): O professor começará a aula apresentando as fórmulas para o cálculo de área do quadrado, retângulo e triângulo. Ele utilizará o quadro branco para explicar cada fórmula e seus elementos, como base e altura no caso dos triângulos. Para garantir que todos compreendam, o docente fará perguntas aos alunos, estimulando a interação.

– Prática (25 minutos): Após a apresentação das fórmulas, o professor dividirá a turma em pequenos grupos. Cada grupo receberá diferentes figuras geométricas impressas e a tarefa de calcular a área. Serão fornecidos problemas contextualizados relacionados ao cotidiano, conforme as situações-problema apresentadas anteriormente. O professor deverá circular entre os grupos, auxiliando-os nas dúvidas e estimulando o raciocínio coletivo.

– Fechamento (10 minutos): Para finalizar, o professor convidará representantes de cada grupo a apresentarem suas soluções e o raciocínio que utilizaram. Em sequência, será feita uma breve discussão sobre a importância do cálculo de áreas em contextos reais e como esses conhecimentos podem ser aplicados na vida cotidiana.

Atividades sugeridas:

1. Atividade 1: Introdução às Fórmulas
Objetivo: Apresentar as fórmulas para os alunos.
Descrição: O professor irá explicar as fórmulas da área de cada figura geométrica, utilizando exemplos práticos.
Materiais: Quadro branco e marcadores.
Instruções: Escrever fórmulas no quadro e discutir como cada uma é derivada na prática.

2. Atividade 2: Cálculo em Grupo
Objetivo: Aplicar as fórmulas aprendidas.
Descrição: Dividir os alunos em grupos e distribuir diferentes figuras geométricas para que calculem suas áreas.
Materiais: Figuras geométricas impressas e papel.
Instruções: Cada grupo deve apresentar seu resultado e o método utilizado.

3. Atividade 3: Estudo de Caso
Objetivo: Relacionar o cálculo de áreas com a vida real.
Descrição: Propor situações práticas, como calcular quantos metros quadrados de piso são necessários para reformar um ambiente.
Materiais: Dados sobre um espaço físico a ser reformado.
Instruções: Analisar em grupo a situação proposta e apresentar uma solução.

Discussão em Grupo:

Após as atividades, a turma deverá participar de uma discussão onde cada grupo compartilhará suas conclusões e diferentes abordagens para resolver os problemas propostos. O professor deverá ser um mediador, estimulando a reflexão e incentivando os alunos a pensarem criticamente sobre o cálculo de área e sua importância.

Perguntas:

1. Como o cálculo de área é importante em situações do cotidiano?
2. Quais outras figuras geométricas você conhece e como pode calcular suas áreas?
3. Como você aplicaria o conceito de área em uma atividade prática, como jardinagem ou pintura de uma parede?

Avaliação:

A avaliação do aprendizado será realizada de forma contínua, observando a participação dos alunos nas discussões em grupo, a precisão nas resoluções dos problemas, e o entendimento demonstrado durante a aula. O professor poderá aplicar um breve teste ao final da aula ou da semana para medir as habilidades e a compreensão dos alunos sobre o tema.

Encerramento:

No final da aula, o professor deve fazer um levantamento sobre o que foi aprendido. Ele pode perguntar aos alunos o que mais gostaram nas atividades e se sentiram que a matemática pode ser prática e aplicável no dia a dia. Ao finalizar, o professor pode incentivar os alunos a observarem e calcularem áreas em suas casas e escolas, promovendo um aprendizado contínuo.

Dicas:

– Level up: Utilize jogos matemáticos online que envolvam cálculo de área para reforçar o aprendizado de maneira divertida.
– Aplicação Prática: Crie projetos, como a construção de uma mini-maquete de um espaço que os alunos podem medir e calcular áreas.
– Inclusão: Ofereça alternativas nos exercícios para atender alunos com dificuldades, garantindo que todos possam participar das atividades.

Texto sobre o tema:

O conceito de área é fundamental na matemática e se aplica a diversos contextos no cotidiano dos alunos. A área representa a medida da superfície de um objeto bidimensional, quantificando quanto espaço ele ocupa em qualquer plano. Para a realização de cálculos práticos, são utilizadas fórmulas específicas que variam conforme a forma geométrica. Por exemplo, a área de um quadrado é obtida multiplicando-se a medida de um dos lados por ele mesmo, enquanto a área de um retângulo é resultado da multiplicação da largura pela altura.

O aprendizado sobre área não apenas ajuda os estudantes a resolver questões matemáticas, mas também os prepara para desafios do cotidiano, como reformas em casa, jardinagem ou planejamento de espaços. Portanto, a compreensão das fórmulas e sua aplicação prática é essencial. Em um mundo onde a matemática se faz presente a todo momento, entender a área pode se converter em uma habilidade indispensável no dia a dia.

Em um contexto mais amplo, o estudo da área também se conecta a outras disciplinas. Na geografia, por exemplo, discutir as áreas de diferentes países pode proporcionar um entendimento crítico sobre questões sociais, econômicas e ambientais. Assim, a matemática se relaciona com o conhecimento amplo e diversificado, promovendo a formação integral dos alunos.

Desdobramentos do plano:

Os desdobramentos deste plano de aula podem se estender a outras áreas do conhecimento. Por exemplo, a arte pode ser incorporada ao ensinar os alunos a criar mosaicos ou pinturas, onde precisam calcular a área que suas criações ocuparão. Além disso, em Ciências, pode-se explorar a área no contexto de habitats naturais, como o espaço ocupado por florestas ou oceanos, levando os alunos a uma compreensão global da importância das áreas protegidas e da biodiversidade.

Outra possibilidade é trazer a história à discussão, analisando como os antigos civilizações utilizavam o conceito de área para planejar suas construções, levar a cabo atividades rurais e comerciais. As aplicações práticas podem incluir visitas a espaços na cidade que exigem conhecimentos de área, como parques e edifícios públicos, fazendo com que o aprendizado aconteça de maneira vivencial.

Finalmente, ao promover projetos interdisciplinares, os alunos poderão ver como a matemática, a história, a ciência e a arte se entrelaçam, propiciando um aprendizado significativo e contextualizado que ressoe na formação de cidadãos críticos e bem-informados. A aplicação da teoria à prática é o que promove um aprendizado duradouro.

Orientações finais sobre o plano:

Por último, é importante que os educadores estejam cientes da flexibilidade que o plano oferece. Adaptar o conteúdo às necessidades das diferentes turmas é essencial para garantir que todos os alunos possam se desenvolver dentro de suas capacidades e ritmos. O professor deverá estar atento ao progresso individual e coletivo, promovendo intervenções quando necessário, e reconhecendo as singularidades do aprendizado.

A colaboração entre os alunos também pode ser estimulada através da formação de grupos com diferentes níveis de habilidade, o que propicia uma troca de conhecimentos e experiências enriquecedoras. Este ambiente colaborativo não apenas favorece a aprendizagem sobre área, mas também desenvolve habilidades sociais e a empatia entre alunos.

Por fim, a continuidade do aprendizado deve ser incentivada em casa, onde pais podem participando com os filhos, utilizando situações da vida real como questões a serem resolvidas, estimulando o envolvimento familiar e promovendo a prática contínua do que foi aprendido em sala de aula.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caça ao Tesouro da Área:
Objetivo: Calcular áreas de diferentes objetos espalhados por um espaço definido.
Materiais: Figures recortadas e medidas de objetos reais.
Modo de Condução: Os alunos trabalham em equipes e a equipe que calcula corretamente a área de mais objetos vence.

2. Pintura e Cálculo:
Objetivo: Combinar arte e matemática.
Materiais: Tintas, pincéis e flanelógrafo.
Modo de Condução: Os alunos pintam figuras geométricas e precisam calcular a área de cada figura utilizada.

3. Construindo uma Cidade:
Objetivo: Relacionar a construção da área com o urbanismo.
Materiais: Cartolina, régua e canetas.
Modo de Condução: Os alunos dividem a cartolina em áreas para representar diferentes tipos de bairro e calcular quantas casas podem caber nesses espaços.

4. Jogo de Perguntas e Respostas:
Objetivo: Reforçar o conhecimento sobre áreas.
Materiais: Cartões com perguntas.
Modo de Condução: O professor faz perguntas sobre cálculo de áreas e os alunos respondem em grupos, ganhando pontos.

5. Teatro da Matemática:
Objetivo: Conectar a matemática com a expressão artística.
Materiais: Fantasias e papel para roteiros.
Modo de Condução: Alunos encenam situações onde os personagens precisam calcular áreas para resolver problemas.

Este plano de aula, detalhado e rico, possibilita aos alunos um aprendizado significativo e variado, proporcionando a integração de conhecimentos teóricos e práticos que são essenciais para a formação de alunos críticos e reflexivos.

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