Plano de Aula: Pirulito do pato (Ensino Fundamental 1) – 1º Ano

A proposta do presente plano de aula aborda a temática do “Pirulito do Pato”, explorando conceitos fundamentais de adição, subtração, divisão e multiplicação. Este momento didático visa não apenas promover a compreensão matemática dos alunos, mas também inserir a aprendizagem em um contexto lúdico que envolve personagens e histórias, tornando assim o processo de ensino mais dinâmico e atrativo. É essencial que os alunos desenvolvam habilidades matemáticas em um ambiente que estimule sua curiosidade e interesse, promovendo a interação entre os conteúdos e a realidade que os cerca.

A metodologia proposta almeja engajar os alunos de forma que eles se sintam participantes ativos no seu aprendizado, realizando atividades práticas que representam situações do dia a dia. Além disso, o uso de elementos visuais e narrativas dentro do plano visa facilitar a compreensão dos conteúdos, promovendo não apenas o conhecimento matemático, mas também a criatividade e o trabalho em grupo.

Tema: Pirulito do pato
Duração: 2 horas
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano
Faixa Etária: 9 a 11 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Promover a compreensão das operações matemática de adição, subtração, multiplicação e divisão, utilizando contextos lúdicos que apropriem as crianças do conteúdo.

Objetivos Específicos:

– Desenvolver a habilidade de realizar operações matemáticas fundamentais (adição e subtração) em diferentes contextos.
– Estimular a capacidade de resolver e elaborar problemas matemáticos.
– Promover a utilização de estratégias para a multiplicação e divisão de forma simples.
– Fomentar a colaboração e o trabalho em grupo entre os alunos por meio de dinâmicas e atividades práticas.

Habilidades BNCC:

– (EF01MA06) Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimentos de cálculo para resolver problemas.
– (EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até dois algarismos.
– (EF01MA10) Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço em relação à sua própria posição.
– (EF01MA19) Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro para resolver situações simples do cotidiano.

Materiais Necessários:

– Pirulitos de diversos sabores (ou imagens de pirulitos, caso os materiais não possam ser consumidos).
– Cartolinas ou folhas kraft para o trabalho em grupo.
– Canetinhas coloridas, lápis de cor e tesoura.
– Fichas com situações-problema que envolvem operações matemáticas.
– Caixas de papelão (para criar as “lojinhas” de pirulitos).
– Calculadoras simples (se necessário).

Situações Problema:

1. Se o pato comeu 3 pirulitos e depois ganhou mais 5, quantos pirulitos ele tem agora?
2. O pato quer dividir seus 12 pirulitos igualmente entre 3 amigos. Quantos pirulitos cada amigo receberá?
3. Em uma festa, o pato distribuiu 20 pirulitos e sobraram 8. Quantos pirulitos o pato tinha no total?

Contextualização:

Para que os alunos se apropriem dos conceitos matemáticos e das operações, iniciaremos a aula apresentando a história do “Pirulito do Pato”. Contaremos uma narrativa onde o pato é um personagem que adora dar pirulitos aos seus amigos, e ao longo da história ele enfrenta várias situações que envolvem números, como distribuir, receber e contar pirulitos. Essa abordagem ajudará os alunos a relacionar os conceitos matemáticos a uma vivência prática e ao cotidiano.

Desenvolvimento:

Iniciaremos com uma roda de conversa, apresentando a história do “Pirulito do Pato” e as situações que ele enfrentou. Em seguida, passaremos para a resolução das situações-problema coletivamente, utilizando a lousa para que os alunos vejam as operações escritas e possam entender cada etapa.

Na sequência, formaremos grupos menores, onde os alunos terão que criar suas próprias “lojinhas de pirulitos” em caixas de papelão, utilizando os pirulitos disponíveis (ou imagens), e simular situações de venda e distribuição. Para cada transação, eles deverão registrar a operação matemática correspondente (adição, subtração, multiplicação).

Como atividade final, cada grupo apresentará sua loja e quantas “vendas” e “distribuições” fez, informando ao restante da turma as operações realizadas e as estratégias adotadas.

Atividades sugeridas:

– *Atividade 1: Contagem de Pirulitos*
Objetivo: Praticar adição e subtração.
Descrição: Distribuir uma quantidade de pirulitos para cada aluno e pedir que realizem operações simples de adição e subtração.
Instruções para o Professor: Fornecer pirulitos e solicitar que completem uma ficha de registro.
Materiais: Pirulitos, fichas de registro.

– *Atividade 2: Criação de Lojinha*
Objetivo: Atuar com multiplicação e divisão.
Descrição: Formar grupos para montar um espaço de venda de pirulitos e praticar a divisão dos mesmos entre colegas.
Instruções para o Professor: Acompanhar e ajudar nas contas entre os alunos, se necessário.
Materiais: Caixas de papelão, pirulitos.

– *Atividade 3: Jogo dos Problemas Matemáticos*
Objetivo: Resolver situações-problema.
Descrição: Jogar um dado e responder a problemas relacionados à quantidade de pirulitos.
Instruções para o Professor: Acompanhar a atividade, propondo novas questões a partir das rodadas do dado.
Materiais: Dados, fichas com problemas.

Discussão em Grupo:

Estimularemos os alunos a refletirem sobre a experiência em grupo. O que aprenderam sobre a matemática com a loja de pirulitos? Quais operações foram mais desafiadoras? Como se sentiram ao trabalhar em equipe? Essa discussão ajudará a solidificar o aprendizado, trazendo considerações novas e a percepção de como a matemática está presente em situações cotidianas.

Perguntas:

– O que vocês aprenderam sobre a operação da adição?
– Como podemos usar a subtração no nosso dia a dia?
– Alguém pode nos contar uma situação em que precisou dividir algo?
– Que estratégias foram mais eficientes para resolver os problemas?

Avaliação:

A avaliação será feita por meio da observação da participação dos alunos nas atividades e na discussão em grupo. As fichas de registro preenchidas serão analisadas, considerando a adequação nos cálculos e a compreensão das operações. Também serão levados em conta a criatividade e o envolvimento nas atividades práticas.

Encerramento:

Finalizaremos a aula revisando os principais conceitos abordados. Perguntaremos aos alunos como se sentem em relação à matemática agora e se identificam a importância das operações matemáticas no seu dia a dia, especialmente em situações de trocas e distribuções. A leitura de uma breve história em quadrinhos sobre o pato também pode ser uma boa forma de encerrar e reforçar os conceitos.

Dicas:

– É importante variar os tipos de pirulitos utilizados ou as representações visuais para manter a atenção e aumentar o valor simbólico das atividades práticas.
– Incentive sempre a colaboração e a empatia entre os alunos. Pergunte se alguém precisa de ajuda durante a prática.
– Fazer a relação entre as operações matemáticas e os interesses dos alunos ao sugerir a temática do pirulito pode aumentar a participação e interesse.

Texto sobre o tema:

Explorar o tema “Pirulito do Pato” proporciona uma ótima oportunidade para inserirmos operações matemáticas de forma lúdica e significativa. A matemática, muitas vezes vista como uma disciplina rígida e formal, ganha vida ao ser integrada a histórias e brincadeiras que remetem ao cotidiano do aluno. Utilizar o conceito lúdico do pirulito não é apenas atrativo; é uma estratégia eficaz para assegurar que as crianças desenvolvam suas habilidades de raciocínio lógico e matemático em um ambiente amigável e acolhedor.

Neste contexto, as atividades propostas devem possibilitar a prática com números e operações matemáticas. Quanto mais os alunos se sentirem envolvidos em atividades que brincam com números e histórias, mais facilmente eles poderão compreender e aplicar esses conhecimentos em situações cotidianas. A proposta da “lojinha de pirulitos”, por exemplo, não apenas ensina operações matemáticas, mas também fomenta habilidades sociais, como o trabalho em equipe e a comunicação.

Além disso, integrar a história do “Pirulito do Pato” às atividades de aprendizado também facilita a conexão entre diferentes disciplinas, mostrando aos alunos que a matemática dialoga com outras áreas do conhecimento, como a literatura e até mesmo as ciências, quando consideramos a origem do açúcar que compõe o pirulito. Promover essa interconexão é essencial no desenvolvimento do seu aprendizado e na formação de cidadãos críticos e criativos.

Desdobramentos do plano:

A partir deste plano de aula, é possível desdobrar as atividades em diversos contextos e integrar outras áreas do conhecimento. Por exemplo, a história do “Pirulito do Pato” pode ser utilizada para abordar noções de saúde e nutrição, discutindo a importância de uma alimentação balanceada e os impactos do consumo excessivo de açúcar. Essa abordagem conecta a matemática à vida prática dos alunos, incentivando desde cedo uma reflexão sobre hábitos alimentares.

Outro desdobramento interessante é a possibilidade de trabalhar arte e criatividade, onde os alunos poderiam criar seus próprios pirulitos utilizando materiais recicláveis. Essa atividade pode envolvê-los em um projeto coletivo, promovendo a consciência ambiental e o reaproveitamento de materiais, conceitos importantes na educação contemporânea. Além disso, a criação de cartazes com receitas de pirulitos saudáveis e suas vitaminas poderia agregar valores à aula e trazê-los para um entendimento more abrangente ainda em relação à matemática na vida.

Finalmente, outro novo caminho a seguir pode ser a elaboração de um jogos matemáticos. Um campeonato de cálculos rápidos, com a temática do “Pirulito do Pato”, por exemplo, poderia estimular cada vez mais o entusiasmo dos alunos pela matemática. Essas iniciativas reforçam a necessidade de contextos diversificados e interdisciplinares na formação educacional das crianças, proporcionando uma aprendizagem que vai além da matemática pura.

Orientações finais sobre o plano:

Ao aplicar este plano de aula, é essencial que o professor esteja atento e aberto às distintas formas de aprendizagem dos alunos. Algumas crianças podem compreender as operações com mais facilidade, enquanto outras necessitam de um tempo adicional ou de diferentes métodos para entender os conceitos. É importante adaptar a prática conforme as necessidades individuais, utilizando recursos como materiais concretos, jogos, e explicações visuais sempre que necessário.

Além disso, a comunicação é um dos pontos-chave no ensino-aprendizagem. Facilitar espaços para perguntas e discussões abertas é vital, permitindo que os alunos se expressem e compartilhem suas dificuldades e sucessos. Essa abordagem colaborativa não só auxilia no entendimento do conteúdo, mas também fortalece a autoestima dos alunos e enriquece a dinâmica de sala de aula.

Por último, tenha em mente que o aprendizado deve ser uma experiência prazerosa e divertida. Criar um ambiente escolar que valorize a ludicidade e a criatividade nas práticas educativas é imprescindível para a formação dos alunos. Isso não apenas torna a matemática mais atrativa e acessível, mas também nutre o amor pelo aprendizado ao longo da vida, um dos pilares essenciais na educação moderna.

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